Equipamento de teste de resistência de plásticos ISO 22088-3 a rachaduras por estresse ambiental (ESC)

ISO 22088-3:2006 Plásticos — Determinação da resistência à fissuração por tensão ambiental (ESC) Parte 3: Método de tira dobrada

A ISO 22088-3 especifica um método para a determinação da resistência à fissuração por tensão ambiental (ESC) de termoplásticos quando eles são submetidos a uma deformação fixa à flexão na presença de agentes químicos.

ESC é indicado pela mudança de uma propriedade indicativa adequadamente escolhida de espécimes que foram filtrados por um tempo definido no ambiente. O método de teste é adequado para determinar a resistência de folhas e de corpos de prova planos, especialmente a sensibilidade de regiões de superfície localizadas de amostras, ao ESC.

Princípio fundamental:  

Dobre a amostra de plástico retangular em forma de U e fixe-a, de modo que uma tensão constante seja gerada em sua superfície e, em seguida, exponha-a a um ambiente específico de reagente químico. A resistência ESC é avaliada observando o aparecimento de rachaduras superficiais ou mudanças nas propriedades físicas da amostra após um tempo especificado. Este método é adequado para testes de classificação de chapas e plásticos rígidos (com níveis moderados de relaxamento de tensões).

Métodos e etapas de teste

Preparação de amostras

Material: Folhas ou amostras planas, dimensões de acordo com os requisitos padrão (geralmente em forma de tira). Requisitos: Superfície sem defeitos, bordas lisas e sem rebarbas, para evitar a concentração de tensão local.

Dobra e Fixação

Dobre a amostra ao longo de seu comprimento até a curvatura predeterminada (forma de U) e use grampos para prender ambas as extremidades. O nível de deformação de flexão deve ser calculado e ajustado de acordo com as características do material, garantindo que a área de tração da superfície da amostra atinja o valor de deformação alvo.

Exposição Ambiental

Mergulhe a amostra dobrada fixa em reagentes químicos selecionados (líquido/gás) ou sólidos de contato contendo substâncias migratórias (como materiais plastificantes). Controle a temperatura ambiente (geralmente 23±2°C) e o tempo de exposição (definido de acordo com as características do material, como 24h, 48h, etc.).

Avaliação de resultados

Avaliação qualitativa: Inspecione visualmente o número, comprimento e distribuição de rachaduras na superfície da amostra exposta (quantifique com uma precisão de ±0,01 mm).

Avaliação quantitativa: Meça as mudanças nas propriedades físicas (como taxa de decaimento da resistência à tração ≥15MPa ou valor crítico de alongamento na ruptura ≥200%), em comparação com dados de amostras não expostas. Registre o tempo da primeira aparição de rachaduras ou o grau de decaimento do desempenho durante um tempo específico como um indicador de resistência ESC.

Por meio dessas etapas, a resistência a rachaduras de materiais plásticos sob condições ambientais específicas pode ser medida de forma eficaz, auxiliando assim na seleção de materiais adequados para diferentes cenários de aplicação.

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